CULTURA

Alcione retorna a Salvador em janeiro para o Festival de Verão, acompanhada do SPC: ‘É um reencontro com minha casa’

Dona de uma das vozes mais icônicas da música popular e de um extenso legado, reconhecido por qualquer brasileiro que se preze, a cantora Alcione retorna a Salvador em 2025 para mais uma edição do Festival de Verão (FV). Marrom se apresenta ao lado da banda SPC, uma das primeiras atrações divulgadas nesta quarta-feira (6).

O festival será realizado nos dias 25 e 26 de janeiro no Parque de Exposições. Alcione e SPC se apresentam no sábado, que também já tem a parceria entre Ana Castela feat Xamã confirmados.

A cantora esteve na cidade em maio deste ano, com a turnê ‘Alcione 50 anos’, e em janeiro, ao lado da funkeira Luísa Sonza, na edição 2024 do FV. O SPC esteve na capital baiana em julho deste ano, reunindo 10 mil pessoas na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, com a turnê ‘SPC Acústico 2 – O Último Encontro’.

O CORREIO conversou com a Marrom sobre a sua relação com a Bahia e suas expectativas sobre o show na capital baiana. Confira:

A sua música Ilha de Maré, lançada em 1977, faz referência à Bahia e a cultura baiana. Você já esteve na Ilha? Como nasce a sua relação com a Bahia?

A Bahia sempre foi de grande amor e admiração, porque, na verdade, tem gente que pensa até que eu sou baiana, eu tenho jeito de baiana. Eu sou maranhense e tenho orgulho de ser do Maranhão, mas também tenho orgulho de viver num país que existe a Bahia, estado de todas as culturas.

A sua parceria com o SPC não é recente, vocês já vêm realizando trabalhos juntos há algum tempo. Quando foi que nasceu essa relação entre vocês e como você acha que vai ser subir ao palco com a banda, mas agora em Salvador?

Vai ser uma festa para mim, eu estou adorando isso. Eu conheci esses meninos, o Alexandre e todo o SPC, começando, tão bonitinhos, tão garotinhos, e hoje eles se tornaram esse sucesso internacional. Vai ser uma parceria que vai se renovar, porque eu tenho maior prazer de cantar com o SPC. O Alexandre é um rapaz muito talentoso, muito capaz, é um grande homem e eu tenho o maior orgulho dele.

Na edição do Afropunk do ano passado, em Salvador, você chegou a comentar que o novo te atrai no mundo da música. O que Salvador traz de novo para você?

É uma volta à casa. É como se eu estivesse voltando para casa, porque eu tenho Salvador como um lugar [ao qual eu pertenço, que eu sou daí, eu também sou uma soteropolitana, gosto muito de Salvador, gosto muito das pessoas e nós temos uma identidade muito parecida e nos identificamos como seres humanos gosto demais desse povo.

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